quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Já chega de discriminação contra os alunos e professores da UNIBAN!

Já chega! Alguém tem que sair em defesa dos professores e alunos da Uniban.
Está certo que os alunos da Uniban São Bernardo exageraram no tratamento à moça de mini-saia, mas Freud já explicou este tipo de comportamento em grupo há décadas, o que não podemos é generalizar e dizer que na Uniban só tem professores e alunos medíocres, pois não é verdade. Eu não conheço o campus São Bernardo, mas não acredito que seja muito diferente da maioria das universidades, que, seja pública ou particular, sempre haverá bons e maus alunos e profissionais.
Eu estudo na Uniban e posso dizer que meus professores são excelentes, de nível elevadíssimo, mestres e doutores com muita experiência e sabedoria e não é justo que, devido à um fato isolado, toda a classe de professores da Uniban e todos os alunos sejam discriminados.
Enquanto isso a “pobre moça ofendida” corre os programas sensacionalistas em busca de promoção. Será que só esta aluna da Uniban merece respeito? E quanto aos outros que saem de suas casas de madrugada, deixando sua família, filhos, e depois de um dia árduo de trabalho enfrentam outra maratona de estudos e dedicação? Os que abrem mão de horas de sono e de lazer para buscar conhecimento nas cadeiras de uma universidade? Não merecem respeito os alunos que não puderam cursar uma universidade pública que não faz parte de sua realidade porque só estão ao alcance daqueles que tiveram a oportunidade de cursar as melhores escolas e por isso estão preparados para entrar numa USP e que podem fazer um curso em período integral, coisa que nós, estudantes da Uniban, não podemos porque temos que trabalhar para sobreviver?
A Uniban e “outras faculdades do mesmo nível”, como tem saído na mídia em tom pejorativo, pode ter alunos e professores medíocres sim, como em toda universidade, seja ela pública ou particular, mas também tem alunos excelentes, que se dedicam ao extremo para conseguir uma formação de bom nível mesmo sem condições favoráveis. O que eu presenciei no dia a dia foram professores de alta qualidade que me proporcionaram, em cinco anos, conhecimentos, experiências e incentivos inenarráveis.
Será que por conta do sensacionalismo sobre esse acontecimento, nós, alunos e professores, descentes, interessados, estudiosos e bem intencionados merecemos ser denegridos, mal vistos e execrados? Será que o nível de uma universidade pode ser medido por um pequeno grupo de alunos capazes de participar de um programa como o da Luciana Gimenez?
Este texto não é um desabafo, é um chamado ao bom senso, para que as pessoas reflitam e através desta reflexão entendam que generalizar e tomar todos os alunos e professores da Uniban como medíocres é uma atitude tão condenável quanto à dos alunos de São Bernardo em relação à aluna discriminada por eles.